Navegar é preciso
Navegamos entre mares desconhecidos e, quando esses passam a ser conhecidos queremos desbravar outros mares. Assim é o ser humano sempre insatisfeito onde as conquistas, de qualquer espécie, são cada vez mais necessárias e, quanto mais trabalhosas, mais prazerosa.
Recaímos em um pensamento moderno, estressante, de estarmos a todo o momento obrigados a produzir, a trabalhar, a conquistar. E seguimos viagem, navegando outros mares incansavelmente sem ao mesmo pararmos para desfrutar das conquistas e logo somos chamados para navegar em outros mares.
Ufa! De pensar fico tonta. Não acompanhei o progresso do pensamento científico, não me cobro a desbravar mares a todo o momento. Apenas pego minha balsa, não muito cheia de aparatos modernos apenas equipada com o que considero necessário, e saio ao mar quando assim me sinto impelida a faze-lo. Navegar para mim é preciso não quando outros me dizem que é preciso e sim, quando sinto que é preciso.
E agora é preciso navegar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário